quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Subentendido


Durante noites, abraçada com meu travesseiro, derramei lágrimas na incerteza de uma resposta.

Uma resposta que veio como um tiro a queima-roupa.

Naquela noite o tempo parou. Diante dos meus olhos, o claro se fez escuro e o silêncio era ensurdecedor.

Uma lágrima ardente rolava em minha face, caindo no que me restava de coração.

Cenas de filmes que protagonizei me passavam pela cabeça, num misto de alegria e infelicidade.

Um sonho acabava de ser desfeito, e com ele, grandes planos e sonhos iam escorrendo pelos ralos.

Ainda não entendia o porquê.

Cada passo dado me trazia lembranças alguns dos momentos mais lindos que eu já havia vivido, e que foram perdidos em pontas de agulhas de cor.

Como se nunca tivessem existido... Como se fossem sonhos de uma noite de verão, em algum lugar ao Norte.

E enquanto eu apenas existo, espero que a essa luz que tanto me aqueceu, volte a se acender.

Ou então, pedirei com todas as minhas forças, que a escuridão me leve de vez.

Por: Isabela Oliveira (Menina Colombina).


Os Pierrots também nos fazem chorar.

4 ataques de riso.:

Unknown disse...

Isa, alguns mal entendidos foram feitos para tornar-se bem-entendidos. É preciso subentendê-los. Beijos do seu Anjo.

CAAL disse...

Olá partícula universal.....
gostei da narrativa.....

Unknown disse...

isa, vidas vem e vidas vão de nossas vidas, o importante é não deixar o seu mundo parar de girar, ele pode girar incompleto porém ira continuar girando

Isa disse...

'ele pode girar incompleto porém ira continuar girando'

Que lindo Neno, takipariu.