quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Lápis de Cor, a vida numa Aquarela




Uma caixa empoeirada que foi guardada na gaveta.

Dentro dela, um lápis de cor.

Rei dos meus sonhos, idealizador dos meus anseios.

Pequeno objeto, onde eu espelhava todas as minhas expectativas em cores de emoções.

Enquanto eu pintava e apagava, brincando de ser Deus dos meus sonhos, o tempo lá fora passava.

Tempo que não apagou meus sentimentos pintados de verde esperança.

Grande esperança que encantou meu mundo de imperfeições, fazendo da minha vida uma aquarela de sentimentos.

Lápis que foi gasto, apontado e desapontado, e em cada risco traçado, fazia o caminho inverso no papel:

- Ele diminuía, enquanto eu, eterna criança, crescia para o mundo.

E mesmo esquecido naquela caixinha de colorir, nos seus últimos suspiros de cor, coloriu meus sonhos mais doces.

Pontinha cheia de vida, esquecida na gaveta.

Vida cheia de alegrias na pontinha do giz.

Meu lado criança, que novamente acordou, sendo feliz outra vez, resumindo toda a minha existência a um ‘simples’ lápis de cor.


Por: Isabela Oliveira (Menina Colombina)

1 ataques de riso.:

Gê! disse...

E pensar que você ainda terá lindos quadros para pintar; que novas cores surgirão em seus belo estojo de lápis de cor e, que a cada pincelada, você se mostrará cada vez mais capaz de produzir lindos quadros, emocionantes quadros e nem se lembrará dos lápis perdidos ou gastos, pois sempre haverão outros a substituir, sempre melhores e mais coloridos, assim é a vida dos artistas, assim será a sua vida!

Beijos,
Gê!