sábado, 18 de junho de 2011

Morrer dói.

"O amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo. A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga idéia de paraíso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer não dói." Cazuza.

Talvez eu deva discordar um pouco de Cazuza. Morrer dói.
Morrer de amor dói.
Pode parecer patético, ridículo, ou até mesmo poético, mas devo dizer: morrer de amor realmente dói.

Já morri outras vezes e, assim como tantas vezes que parti, renasci.
Pude desfrutar de uma nova chance para uma nova vida, desfrutar de tudo o que minha morte pode me oferecer.
E realmente aprendi... ganhei muito com meus próprios erros e quedas.
Pude compreender a complexidade de tantas coisas através das minhas outras mortes...
Mas definitivamente meu amor se foi.

Tentei por inúmeras vezes renascer para o amor, mas hoje, depois de 4 anos de vários baixos e altos, admito: eu morri. Eu não amo, e acho que nunca amarei de novo.
E sinceramente?! Já não sei que quero voltar a viver (ou seria amar?!).

E é assim que quero recomeçar esse meu tão querido blog, falando da minha própria morte... Começar falando do fim... Ironia? Que seja!

domingo, 25 de outubro de 2009

Panis Et Circenses

Lamento profundamente pela escolha do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016, principalmente pelos cidadãos e seus problemas que serão totalmente esquecidos.
Os grandes culpados? Nós, os patriotas de fina de Copa do Mundo, que lotamos a praia para comemorar essa ‘grande’ conquista, mas nos trancamos em casa na hora de lotar ruas e avenidas exigindo os nossos direitos.
Nos falta água, nos falta comida, nos falta segurança, educação, moradia, transporte e saúde. Mas mesmo com o poder de mudar em nossas mãos, preferimos cruzar os braços em frente a TV e assistir um grande espetáculo de ilusões. Pão e Circo! Dê ao povo o que o povo gosta.
Não sou conta os Jogos Olímpicos, Copas do mundo ou quaisquer outras manifestações do esporte, e nem seria contra as Olimpíadas no Brasil caso tivéssemos condições para recebê-la.
Porém sou opositora da venda que colocam em nossos olhos para esconder a real situação por trás do espetáculo.
Os dias de glória acontecerão apenas enquanto durarem os Jogos Olímpicos. Passado esse tempo, o “glamour” se vai. A beleza se vai, os turistas de vão. E pra nós, os verdadeiros palhaços desse imenso circo, sobrarão os mesmos problemas de antes, e assim como outrora, cruzaremos os braços novamente.
Só espero que sirva de lição, e que o Brasil consiga (mais uma vez) aprender com os próprios erros.


Por: Isabela Oliveira (Menina Colombina)






Existem coisas que (infelizmente) só as Olímpiadas fazem você pensar:




"
Mas as pessoas da sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer..."

*Panis Et Circenses - Caetano Veloso e Gilberto Gil - mas prefiro mil vezes a versão com o 14 Bis*

Essa foi a minha redação para o vestibular da Unisal, um divisor de águas tanto em minha vida real, quanto em minha vida bloqueira. Talvez meu retorno para o blog. O bom filho à casa torna!

Ps: Hey, Amor! Amo você mais que tudo no mundo! :)

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

A queda.

"Sonhava alto.
Acordei e cai em minha própria amargura."

Por: Isabela Oliveira (Menina Colombina)

Ás vezes acordar é deprimente.

Ps: Faltam 3 dias!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Quanto tempo o tempo tem?

Por: Isabela Oliveira (Menina Colombina)
Ilustração: Alexandre Costa.

"O tempo passa e com ele passa a dor,
Pois tudo passa até o amor."
Tudo Passa - Marjorie Estiano.

Ps: Faltam 5 dias para o meu aniversário!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Riscos e rabiscos.

Palavras escritas em um papel qualquer, talvez sem valor algum.

Minha vida vai sendo escrita a mão livre. Não existem réguas e regras, apenas linhas... muitas delas tortas.

Linhas tortas que se transformam em um mar de sentimentos.

Errei por tantas vezes...não pude apagar nada – estava escrito a caneta - .

Corretivo talvez escondesse meus erros, mas não cobriria eternamente.

Se tornaria uma bela cicatriz em minha vida de textos.

Páginas e páginas já foram escritas, mas eu não passo de uma resenha sem correção.

Aqui, vírgulas não me brecam e nem os pontos são capazes de me parar.

E mesmo que me rasgassem, eu continuaria ali... talvez sem sentido ou nexo, mas viva em pequenos retalhos de papel, com outras milhares de historia a contar.

Por: Isabela Oliveira (Menina Colombina)