domingo, 25 de outubro de 2009

Panis Et Circenses

Lamento profundamente pela escolha do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016, principalmente pelos cidadãos e seus problemas que serão totalmente esquecidos.
Os grandes culpados? Nós, os patriotas de fina de Copa do Mundo, que lotamos a praia para comemorar essa ‘grande’ conquista, mas nos trancamos em casa na hora de lotar ruas e avenidas exigindo os nossos direitos.
Nos falta água, nos falta comida, nos falta segurança, educação, moradia, transporte e saúde. Mas mesmo com o poder de mudar em nossas mãos, preferimos cruzar os braços em frente a TV e assistir um grande espetáculo de ilusões. Pão e Circo! Dê ao povo o que o povo gosta.
Não sou conta os Jogos Olímpicos, Copas do mundo ou quaisquer outras manifestações do esporte, e nem seria contra as Olimpíadas no Brasil caso tivéssemos condições para recebê-la.
Porém sou opositora da venda que colocam em nossos olhos para esconder a real situação por trás do espetáculo.
Os dias de glória acontecerão apenas enquanto durarem os Jogos Olímpicos. Passado esse tempo, o “glamour” se vai. A beleza se vai, os turistas de vão. E pra nós, os verdadeiros palhaços desse imenso circo, sobrarão os mesmos problemas de antes, e assim como outrora, cruzaremos os braços novamente.
Só espero que sirva de lição, e que o Brasil consiga (mais uma vez) aprender com os próprios erros.


Por: Isabela Oliveira (Menina Colombina)






Existem coisas que (infelizmente) só as Olímpiadas fazem você pensar:




"
Mas as pessoas da sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer..."

*Panis Et Circenses - Caetano Veloso e Gilberto Gil - mas prefiro mil vezes a versão com o 14 Bis*

Essa foi a minha redação para o vestibular da Unisal, um divisor de águas tanto em minha vida real, quanto em minha vida bloqueira. Talvez meu retorno para o blog. O bom filho à casa torna!

Ps: Hey, Amor! Amo você mais que tudo no mundo! :)

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

A queda.

"Sonhava alto.
Acordei e cai em minha própria amargura."

Por: Isabela Oliveira (Menina Colombina)

Ás vezes acordar é deprimente.

Ps: Faltam 3 dias!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Quanto tempo o tempo tem?

Por: Isabela Oliveira (Menina Colombina)
Ilustração: Alexandre Costa.

"O tempo passa e com ele passa a dor,
Pois tudo passa até o amor."
Tudo Passa - Marjorie Estiano.

Ps: Faltam 5 dias para o meu aniversário!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Riscos e rabiscos.

Palavras escritas em um papel qualquer, talvez sem valor algum.

Minha vida vai sendo escrita a mão livre. Não existem réguas e regras, apenas linhas... muitas delas tortas.

Linhas tortas que se transformam em um mar de sentimentos.

Errei por tantas vezes...não pude apagar nada – estava escrito a caneta - .

Corretivo talvez escondesse meus erros, mas não cobriria eternamente.

Se tornaria uma bela cicatriz em minha vida de textos.

Páginas e páginas já foram escritas, mas eu não passo de uma resenha sem correção.

Aqui, vírgulas não me brecam e nem os pontos são capazes de me parar.

E mesmo que me rasgassem, eu continuaria ali... talvez sem sentido ou nexo, mas viva em pequenos retalhos de papel, com outras milhares de historia a contar.

Por: Isabela Oliveira (Menina Colombina)

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Micro Contos

"Ele era um príncipe caiçara.
-E seu cavalo?
Era marinho."

"O sortudo engasgou com biscoito da sorte.
-E depois?
Morreu!"

"Estava ocupado para a vida.
-E pra mim?
Pra você eu estou aqui."



Por: Isabela Oliveira (Menina Colombina)
Dedicado a um Sábio.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Beijo de Vento

O vento não se prende a lugar algum, sempre indo e vindo em rodopios tão suaves quanto os passos de uma bailarina.
Uma hora aqui, outra acolá... e assim vai, eternamente seguindo seu destino.
Vento que nunca é barrado, sempre tomando em seus braços o que vê em sua frente.
Brisa que vira páginas do livro de uma vida, escrevendo sua versão da história.
Abrindo e batendo portas e janelas, como uma pequena criança travessa.
Mas de criança o vento só tem a eterna inocência, pois sua grandeza silencia o mais valente dos mortais.

Por vezes ventania destruidora, por outras, um beijo de seda em meu rosto.
Vento que talvez saiba os segredos dos quatro cantos do mundo.
Já viu paz, guerra, tristeza e calmaria no semblante de milhares de vidas que cruzaram seu caminho.

Vento que enxuga a mais dolorosa lágrima, que leva pra longe as nuvens de algodão...
E que se curva com seu silêncio a minha solidão, mas nunca deixando de me acolher por dentre seus sopros sem fim.




Por: Isabela Oliveira (Menina Colombina)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Fome

A fome é fruto da ignorância humana. A fome mata... Não somente a pessoa... Mata a alma... A alma de quem sente e de quem vê. Assim como a famosa ‘Paz Mundial’, discutida pelos lideres do povo, a resolução da fome chega a ser também uma Utopia. A ignorância humana não tem fim. A cada dia que passa, na casa de muitos, boa comida, fartura, já na de outros... A alma já morreu faz tempo. O tempo voa e as pessoas querem mais, não importando com o bem estar do próximo. Pais de família, renunciando a fonte da vida, para tentar dar de comer ao filho... Pelo menos uma vez ao dia. Ou uma vez em dois ou três dias. A realidade, que é triste, está ofuscada por carros de luxo. Capitalismo. Pessoas indo dormir com só uma palavra na cabeça... ‘DINHEIRO’ Outras pessoas indo dormir, pra talvez não acordar mais. Mas claro, o que uma pessoa do outro lado do mundo, iria fazer diferença, morta ou viva? TODA a diferença. Uma vida... Uma alma que se vai pelo egoísmo humano. E tudo acaba com uma lagrima salgada... De olhos fundos... Ressecados e sem esperança. O único alimento que podia nutrir a alma e a vontade de viver... Escorrendo pela face.

Por: Isabela Oliveira (Menina Colombina)

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

O pra sempre...


Micro conto por: Isabela Oliveira (Menina Colombina)

Arte do meu queridíssimo Alexandre Costa (obrigado, meu anjo!!)

Incentivo do meu querido Roberto Prado.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Flores de um jardim.


Uma lágrima que rola como o orvalho da manhã.

Pequena rosa de um jardim, reinando soberana por entre seus próprios espinhos, que insistem em machucar.

Seiva que escorre por entre cicatrizes de cor.

Varias flores em um mesmo jardim, compartilhando as muitas facetas de uma mesma essência.

Vento que se esquiva como um ultimo suspiro e beija pétala por pétala, rosto por rosto.

Vidas que se encontram em um mesmo jardim de cores, dores e amores.

Raízes que não nos permitem sair do chão, mas que nos elavam ao infinito e além.

Assim como uma borboleta que vive apenas 24 horas

Assim como o perfume inconfundível de uma rosa.

Assim como a lágrima de uma genuína flor de Colombina.


Por: Isabela de Oliveira (Menina Colombina)

domingo, 11 de janeiro de 2009

Aprendiz de Poetisa, Isa

Nunca tive medo de ser feliz.
Aliás, tive sim, mas me livrei do que me amedrontava.
A Fênix não renasce das cinzas?
Assim fiz e voei pra longe dos medos e incertezas que abalavam os sonhos mais doces.
Sou um Poeta incompreendido, mas mesmo assim... Poeta.

Por: Isabela Oliveira (Menina Colombina), em 14/11/06

Esse ano foi o começo de minha vida com as palavras.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Eu sou o narrador (da minha vida).

Mas esse é apenas o prólogo.