quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Beijo de Vento

O vento não se prende a lugar algum, sempre indo e vindo em rodopios tão suaves quanto os passos de uma bailarina.
Uma hora aqui, outra acolá... e assim vai, eternamente seguindo seu destino.
Vento que nunca é barrado, sempre tomando em seus braços o que vê em sua frente.
Brisa que vira páginas do livro de uma vida, escrevendo sua versão da história.
Abrindo e batendo portas e janelas, como uma pequena criança travessa.
Mas de criança o vento só tem a eterna inocência, pois sua grandeza silencia o mais valente dos mortais.

Por vezes ventania destruidora, por outras, um beijo de seda em meu rosto.
Vento que talvez saiba os segredos dos quatro cantos do mundo.
Já viu paz, guerra, tristeza e calmaria no semblante de milhares de vidas que cruzaram seu caminho.

Vento que enxuga a mais dolorosa lágrima, que leva pra longe as nuvens de algodão...
E que se curva com seu silêncio a minha solidão, mas nunca deixando de me acolher por dentre seus sopros sem fim.




Por: Isabela Oliveira (Menina Colombina)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Fome

A fome é fruto da ignorância humana. A fome mata... Não somente a pessoa... Mata a alma... A alma de quem sente e de quem vê. Assim como a famosa ‘Paz Mundial’, discutida pelos lideres do povo, a resolução da fome chega a ser também uma Utopia. A ignorância humana não tem fim. A cada dia que passa, na casa de muitos, boa comida, fartura, já na de outros... A alma já morreu faz tempo. O tempo voa e as pessoas querem mais, não importando com o bem estar do próximo. Pais de família, renunciando a fonte da vida, para tentar dar de comer ao filho... Pelo menos uma vez ao dia. Ou uma vez em dois ou três dias. A realidade, que é triste, está ofuscada por carros de luxo. Capitalismo. Pessoas indo dormir com só uma palavra na cabeça... ‘DINHEIRO’ Outras pessoas indo dormir, pra talvez não acordar mais. Mas claro, o que uma pessoa do outro lado do mundo, iria fazer diferença, morta ou viva? TODA a diferença. Uma vida... Uma alma que se vai pelo egoísmo humano. E tudo acaba com uma lagrima salgada... De olhos fundos... Ressecados e sem esperança. O único alimento que podia nutrir a alma e a vontade de viver... Escorrendo pela face.

Por: Isabela Oliveira (Menina Colombina)

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

O pra sempre...


Micro conto por: Isabela Oliveira (Menina Colombina)

Arte do meu queridíssimo Alexandre Costa (obrigado, meu anjo!!)

Incentivo do meu querido Roberto Prado.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Flores de um jardim.


Uma lágrima que rola como o orvalho da manhã.

Pequena rosa de um jardim, reinando soberana por entre seus próprios espinhos, que insistem em machucar.

Seiva que escorre por entre cicatrizes de cor.

Varias flores em um mesmo jardim, compartilhando as muitas facetas de uma mesma essência.

Vento que se esquiva como um ultimo suspiro e beija pétala por pétala, rosto por rosto.

Vidas que se encontram em um mesmo jardim de cores, dores e amores.

Raízes que não nos permitem sair do chão, mas que nos elavam ao infinito e além.

Assim como uma borboleta que vive apenas 24 horas

Assim como o perfume inconfundível de uma rosa.

Assim como a lágrima de uma genuína flor de Colombina.


Por: Isabela de Oliveira (Menina Colombina)

domingo, 11 de janeiro de 2009

Aprendiz de Poetisa, Isa

Nunca tive medo de ser feliz.
Aliás, tive sim, mas me livrei do que me amedrontava.
A Fênix não renasce das cinzas?
Assim fiz e voei pra longe dos medos e incertezas que abalavam os sonhos mais doces.
Sou um Poeta incompreendido, mas mesmo assim... Poeta.

Por: Isabela Oliveira (Menina Colombina), em 14/11/06

Esse ano foi o começo de minha vida com as palavras.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Eu sou o narrador (da minha vida).

Mas esse é apenas o prólogo.